domingo, 30 de agosto de 2015

sábado, 29 de agosto de 2015

I Fórum Social UFSB - Universidade e Sociedade em Diálogo

A Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB, realizou nos dias 7 e 8 de agosto desde o I Fórum Social, com o objetivo de fortalecer e ampliar parcerias entre a UFSB e a sociedade para elaboração de uma agenda comum direcionada para o desenvolvimento e a sustentabilidade regional. 

No primeiro dia houve a apresentação das Nagôs de Belmonte, com seus ritmos, músicas tradicionais e danças típicas da comunidade quilombola e das marisqueiras.

Estavam presentes vários grupos de movimentos sociais, entidades e representações,  dentre ele: MST, MLT, UCR, RESEX Caraíva, Associação de Eco Turismo Pataxó da Aldeia Velha – AEPAV, o Projeto CAPS de Cabrália, Aldeia Nova Coroa (Pataxó), Comitê de Mulheres Território CODES - Olga Benário, e todos os professores da Educação do Campo de Santa Cruz Cabrália, juntamente com sua diretora Ivanilda Poiares. Vários grupos culturais dentre eles: Orixás e Guerreiros, Grupo Musicart, Grupos de Danças África Distante e várias apresentações em pontos estratégicos por parte dos discentes da instituição.

Além de várias atividades culturais e manifestações sociais, ocorreram várias mesas redondas com rodas de diálogos, oficinas, Audiências Públicas da UFSB, Conferências-diálogos.

O objetivos específicos do fórum foram:


- Reunir a comunidade universitária da UFSB com segmentos e organizações sociais;
- Identificar objetivos comuns e articular oportunidades de atuação conjunta entre a universidade e a sociedade.
- Propor políticas de expansão do ensino, pesquisa, criação, inovação e extensão da Universidade / Rede de Educação Pública da região.
- Eleger o Conselho Estratégico Social da UFSB (CES).

Eu fui monitor do fórum e fiquei no credenciamento e gostei bastante da experiência, inclusive dos debates e apresentações culturais e das propostas que a universidade propôs para o bem comum da região. Esse foi um passo importante para a comunicação regional.

No vídeo o professor Edson Kayapó desmistifica conceitos indígenas.





Bibliografia
 http://www.atlanticanews.com.br/ver.php?id=11421
http://www.cabralia.ba.gov.br/Materia_especifica/26742/UFSB-realiza-Forum-Social
https://www.youtube.com/watch?v=-xv0QznkQdw


Aulas Substitutas

Com a viagem da professora Maria Aparecida para a África em prol de realizar sua pesquisa, ficamos sob a tutela de dois professores, Rafael e Isaac, tivemos duas aulas, uma com cada. No primeiro encontro com Rafael trabalhou-se em sala sobre as universidades brasileiras, então assistimos as apresentações de seus alunos, sobre a diversidade de universidades que existe no Brasil.

Já na aula de Isaac Reis houve uma roda de conversa sobre o livro de Paulo Freire Pedagogia da Autonomiaonde os assuntos foram sobre o que é ensinar, a educação em geral, liberdade, concionamento e determinação, ética e politica e outro assuntos relacionando a antropologia freireana.




sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia

Nascido em 1921, no Recife, formou-se advogado em 1959, mas nunca exerceu a profissão. O Ensino era a sua única paixão. Mais do que um educador foi um pensador.
O professor Paulo Freire, publicou em 1996, o livro a Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática Educativa, como parte da coleção de litura na qual abrange outros autores. As análises e sugestões do autor são relevantes para uma reflexão sobre a prática educativo-progressista em favor da autonomia do ser dos educando.
No capítulo I, o autor fala que, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção. Ainda nesse capítulo nos ensina a pensar certo, não apenas ensinar conteúdos.
No capítulo II, Freire nos ensina a partir do ser do professor. Da inconclusa do ser, que se sabe como tal, que se funda a educação como processo permanente. Ensina-nos que devemos respeitar à autonomia, à dignidade e a identidade do educando.
O autor mostra uma competência geral, um saber de sua natureza e saber especial, ligado a sua atividade docente. Freire diz que não é apenas objeto da história, mas é sujeito. No mundo da história da cultura, da política, constata não para se adaptar, mas para mudar. Mudar é difícil, mas é possível.
O livro mostra um do saberes fundamentais à prática crítico-educativa que segundo Freire é o que adverte da necessária promoção da curiosidade espontânea para a curiosidade epistemológica. No Capítulo III fala de outra qualidade indispensável à autoridade em suas relações com as liberdades é a generosidade.

Outro saber mostrado no livro é o da impossibilidade desunir o ensino dos conteúdos de formação ética dos educadores. De separar prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor, de respeito aos alunos, ensinar de aprender. O autor se coloca em favor da compreensão e da prática, da avaliação enquanto instrumento de apreciação do que fazer de sujeitos críticos a serviço, por isso, mesmo, da libertação e não da domesticação. A avaliação em que se estimule o falar a como caminho do falar com.
Suas conclusões sobre a prática docente, de gente que entendeu o que fazer. De gente inacabada, de gente curiosa, inteligente, de gente que pode saber, que pode, por isso ignorar, de gente que, não podendo passar sem ética se tornou contraditoriamente capaz de transgredi-la. Enfim, sua percepção do homem e da mulher como seres “programados para aprender” e, portanto para ensinar, para conhecer, para intervir, que faz entender a prática como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educando.

bibliografia: http://investidura.com.br/biblioteca-juridica/resenhas/filosofiadodireito/196029-resenha-sobre-o-livro-pedagogia-da-autonomia-de-paulo-freire

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Anísio Teixeira - Uma perspectiva da educação superior no Brasil

Na antiguidade a universidade já foi uma instituição fechada e voltada para si mesmo. Nos dias de hoje ainda há, em algumas instituições, algumas características herdadas da antiguidade porém houve uma reforma, da qual isso modificou. A primeira escola universitária criada foi na época da Família Real, a escola de Medicina, e Direito depois Mineralogia e posteriormente Engenharia. A diversidade dos cursos no decorrer do século, quando Anísio cita as primeiras escolas da época e que na década de 30 logo foram surgindo outros cursos, tais como: Filosofia, Ciências e Letras e depois várias outras. No texto de Anísio também relata sobre conhecimento da nossa cultura e é isso que a UFSB tem buscado onde se dá através dos componentes curriculares de Universidade e Sociedade; Língua Território e Sociedade e Vocacional de Educação Básica onde foi apresentado os mestres dos saberes de forma enriquecedora e organizada. A organização acadêmica é de suma importância para o desenvolver administrativo onde o Reitor é o representante maior na universidade, junto com os setores responsáveis vão em busca de parcerias e com o apoio que possa ter e que seja favorável a universidade.


A UFSB se adéqua a inovação da época criada por Humboldt onde passa a ser universidade moderna onde o aluno escolhe o que quer estudar e o professor tem liberdade para ensinar e possibilita o aluno escolher os componentes curriculares do qual servirão para o curso escolhido formando seu programa individual. Há busca sobre conhecimentos da nossa própria cultura, da língua, das diversidades que se enquadram nos componentes curriculares.

A expansão do ensino superior tornou-se tão possível que aqui na UFSB temos a formação inicial em ABI da qual posteriormente à conclusão você pode migrar para o BI sendo que em outra época isso não seria possível . Quanto aos métodos de ensino a UFSB oferece um campus altamente tecnológico de acordo com a necessidade, buscando uma nova metodologia quanto a aplicação dos conteúdos informando de forma dinâmica onde aproxima o mestre do aluno e vice versa. 

Claro que tudo isso não aconteceu de uma hora pra outra e sim com as reformas, as lutas a busca pela melhoria do ensino superior, ainda não é o suficiente a educação básica caminha de forma precária para que isso melhore é preciso que os governantes deem prioridade à educação. 

TEIXEIRA, Anísio. Uma perspectiva da educação superior no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.50, n.111, jul./set. 1968. p.21-82.http://batistalica.blogspot.com.br/2014/11/reflexao-de-anisio-teixeira-uma.html

Milton Santos - O professor como intelectual na sociedade contemporânea



No inicio texto, Milton Santos aborda que com o passar do tempo o homem foi evoluindo e deixando a natureza como segundo plano, adotando o espaço como seu novo habitat. Um exemplo disso é o sistema de trabalho que era manual e foi deixando de lado para se tornar mecânico. Com isso o homem é expulso da natureza e quem assume o seu lugar são as maquinas.Ele também mostra que hoje a política é controlada pelo mercado financeiro, onde os empresários que mandam no estado e no povo. Os políticos hoje não são adeptos a causa, só agem na politicagem e são subordinados das empresas privadas. Com essa cadeia alimentar do mercado onde quem perde é o cidadão brasileiro. 

   Ele declara que á uma separação entre ciência e verdade, entre ciência e saber, ciência e filosofiaQue a ciência que contem a verdade, porém ela serve penas o mercado global, tornando-se contraditória aos seus princípios. E Milton Santos diz que a não só a mídia é culpada pela tirania do dinheiro e informação, ele salienta que a universidade é também uma ferramenta de informações. O professor deve ter um papel mais liberal na formação dos alunos, para que os mesmo tenham uma educação com mais influência interna, do que externa, assim se tornando um aluno mais qualificado com suas próprias experiências.

   Ele diz que, o que os filósofos temiam, aconteceu, que os campos da interdisciplinariedade começou a ser comandada pela economia, que todas as matérias se tornará apenas uma unidade, apesar da diversidade dos componentes. Milton Santos ressalta que o filosofo é um educador quando se recusa a aceita as coisas como objetos, e procura entender o que dentro delas representa para o homem, como um uma atribuição maior na sua vida. Que para ter digno, o trabalho do intelectual tem que ter base no futuro, pensando no futuro, olhando para o futuro. Ele ate critica uma disciplina que fora criada chamada ''educação ambiental'', é incrédulo em relação ao o que essa ideia tem de bom para o futuro. 

   Milton Santos fala que o mercado conduz com lógicas externas as pessoas e as militâncias conduzem por slogans e marketing de palavras contundentes. Diz que a mídia contrata intelectuais para validar manchetes perante a sociedade, sendo que é mentira. Assim a televisão atrapalha o intelectual verdadeiro, aquele que tem algo de verdade para contribuir.
Ele se refere ao intelectual que seja sozinho, por assim ele se torna menos suscetível a outros. E também como um buscador da verdade não de reconhecimento, independente do conhecimento de outros intelectuais do momento que este atua.

   O professor não é necessariamente um intelectual, mas sim um reprodutor do conhecimento alheio. Mas com a globalização a sua função é agravada por causa da difusão de material de autores beneficiados pelo mercado. Ou seja, grande empresas financiam certos autores para ganharem destaque no mercado. Assim diluindo sua ideologia nas correntes sociais, universidades e etc.

   Ele ainda expõe que o verdadeiro intelectual é inadministrável pelo fato que a universidade é administrável, que deve haver critica sim dentro da universidade, que haja sempre, por só deste modo que há um crescimento dentro dela. E ele nos incita a ser críticos, por que se não seremos limitados e não nos tornando utilitaristas, com meias-verdades.




SANTOS, Milton. O PROFESSOR COMO INTELECTUAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. Conferência de Abertura do IX ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, realizado em Águas de Lindóia - SP, de 4 a 8 de maio de 1998.